A fotografia surge na minha vida como possibilidade de me conectar com o instante presente, explorar ângulos e visões do que está. Como ferramenta de olhar, a câmera me deu licença para um maravilhar com coisas aparentemente bestas. Ela me conecta com as pessoas. Olhá-las e reconhecer suas existências me faz também existir. Esse é o lugar que me interessa. É sobre esse instrumento que me ensina a olhar e me permite criar ficções narrativas. Desde 2016 tenho mergulhado nas imagens, suas metáforas, ambiguidades, sombras e luzes e elegido a fotografia como forma de trabalho e investigação pessoal. De maneira bem simples, ela é hoje uma das minhas formas de re.existir.